É fato que mexer com programação é uma tarefa complexa e exige muito estudo. Mesmo assim, muitas pessoas que não entendem sobre o assunto tentam se aventurar no mundo dos códigos porque precisam - afinal, até as menores empresas precisam ter um site hoje em dia. E é diante desse cenário que surgem as plataformas no code.

A partir dessa nova demanda, as plataformas no code surgem com o propósito de democratizar o desenvolvimento de softwares, apps e sites, visando dar mais autonomia para as pessoas - focado em micro e pequenas empresas, profissionais liberais, estudantes, etc.

Apesar de serem bastante diversificadas, as plataformas no code têm algo em comum: elas são mais fáceis de mexer, acessíveis e práticas em comparação com os meios tradicionais, o que acaba sendo uma vantagem, visto que contratar um profissional pode demandar mais tempo e dinheiro - o que pode ser uma questão, especialmente para empresas menores.

Neste momento, você deve estar se perguntando “mas esse é o fim dos programadores?” e a resposta obviamente é não. Isso porque, apesar das plataformas no code facilitarem a criação de alguns produtos digitais, elas não atendem certas demandas do mundo digital, principalmente as mais complexas.

Ficou interessado em saber mais sobre as plataformas no code? Continue lendo esse artigo para entender mais sobre esse assunto e saber quais são os principais desafio de segurança para as ferramentas no code.

O que é plataforma no code?

Como o próprio termo já as define, são plataformas “sem códigos”, ou seja, são uma abordagem diferente para o desenvolvimento de software, que não necessitam de conhecimentos de programação para construir um aplicativo ou site.

Geralmente, as plataformas no code têm mecanismos visuais, funcionando por ferramentas drag-and-drop - arrastar e soltar, em tradução livre. Desta forma, os usuários conseguem criar seus próprios templates e personalizar modelos pré-prontos de acordo com suas necessidades.

Como dito anteriormente, o objetivo dessas ferramentas é permitir que pessoas sem conhecimento de codificação consigam criar seus próprios aplicativos e soluções de negócios com mais agilidade e eficiência.

Exemplos de uso das plataformas no code

A versatilidade é, com certeza, um dos pontos fortes das plataformas no code. Lá é possível criar uma ampla variedade de soluções digitais, incluindo:

  1. Aplicativos móveis: aplicativos móveis de diferentes segmentos para iOS ou Android;
  2. Sites e lojas online: sites e lojas online, sendo possível incluir recursos como carrinhos de compras, pagamentos e integrações de mídia social.
  3. Workflows de negócios: automatizador tarefas de negócios repetitivas e criação de fluxos de trabalho customizados;
  4. Aplicativos de gerenciamento de projetos: aplicativos para gerenciar projetos, incluindo acompanhamento de prazos e tarefas e gerenciamento de equipes; Aplicativos de análise de dados: aplicativos para analisar e visualizar dados, incluindo dashboards personalizados e relatórios automatizados.

Qual é a diferença entre plataformas low code e no code?

As plataformas no code e low code podem ser bastante semelhantes - as duas ferramentas visam reduzir o papel do programador. Mas, apesar disso, elas são diferentes; enquanto a tecnologia low code visa diminuir a necessidade de um desenvolvedor profissional, a no code dispensa totalmente essa necessidade.

Essa diferença acaba repercutindo nos tipos de produtos criados nessas plataformas, as ferramentas no code são geralmente usadas para aplicativos e sites pequenos, com menos funcionalidades ou menor complexidade.

Em contrapartida, as plataformas low code permitem a criação de aplicativos mais complexos e sofisticados, isso porque essas ferramentas tem uma estrutura variável pronta, criada previamente por profissionais.

Quem pode usar as ferramentas no code?

Qualquer pessoa pode usar as plataformas no code! Justamente por serem fáceis de mexer e não exigirem nenhum conhecimento prévio sobre códigos ou programação, elas possibilitam que qualquer pessoa consiga utilizar suas ferramentas e criar suas próprias páginas ou apps de acordo com suas necessidades.

Mas, como dito anteriormente, as plataformas no code são ideais para soluções menores, ou seja, é preciso ter em mente o nível de complexidade de cada projeto, para garantir que as interfaces funcionem corretamente.

Quais são os desafios de segurança das plataformas no code?

Existem alguns desafios bem complexos quando o assunto são as plataformas no code, especialmente no setor da cibersegurança.

Um contraponto de toda a facilidade das plataformas no code é que algumas vulnerabilidades podem acabar passando batido, justamente pela falta de conhecimento sobre códigos na hora do desenvolvimento.

Diante disso, listamos os 5 principais desafios de cibersegurança para as tecnologias no code:

1.Proteger e gerenciar dados:

Em muitos casos, as soluções criadas nas plataformas no code não têm a proteção de dados como uma prioridade durante o desenvolvimento, por isso fazer a segurança e o gerenciamento das informações pode ser um desafio, já que a plataforma escolhida pode não ter recursos para proteção como, por exemplo, a criptografia.

2. Autenticação forte:

Pode acontecer da plataforma no code escolhida não ter medidas de autenticação fortes o suficiente para garantir que apenas as pessoas autorizadas possam acessar informações e fazer alterações.


3. Implementar a cibersegurança desde o início:

Como dito anteriormente, algumas plataformas no code não oferecem recursos para a implementação da proteção de dados desde o início do desenvolvimento, impossibilitando o security by design. Desta forma, a segurança digital precisa ser pensada de forma retroativa, através de testes ou após algum problema.

4. Atualizações constantes:

Algumas plataformas no code podem não ter uma rotina de atualizações de segurança, o que significa que vulnerabilidades conhecidas podem persistir por um período de tempo prolongado.

5. Identificação de vulnerabilidades:

A identificação de vulnerabilidades em plataformas no code pode ser um desafio e tanto, isso por essas plataformas serem projetadas para serem fáceis de usar e acessíveis, o que significa que o código gerado pode não ser tão sofisticado quanto códigos escritos por profissionais. Além disso, os códigos podem ser grandes e complexos, tornando difícil a identificação das possíveis falhas.

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