Conforme as tecnologias são mais desenvolvidas e elaboradas, novos formatos e recursos de proteção a redes e sistemas são solicitados as empresas. Nesse contexto, foi criado o conceito de Zero Trust.
Essa é uma arquitetura desenvolvida para dificultar ainda mais o acesso a dados sigilosos da empresa, instituição, ou até mesmo de clientes.
No Zero Trust, como o próprio nome sugere, a ideia é ter confiança zero. Nenhum usuário é confiável até que se prove o contrário.
No entanto, quais são os benefícios efetivos desse tipo de estratégia? Continue a leitura e confira por que e como aplicar esse conceito nas estratégias de segurança da informação de sua empresa.
O que é o Zero Trust?
O Zero Trust é um conceito de estratégia preventiva, visando a proteção completa de redes e sistemas para evitar o acesso aos dados da empresa.
Ele foi aplicado pela primeira vez em 2010 por um analista da Forrester Research. E, apesar de ter sido desenvolvido há mais de uma década, conversa muito com as necessidades de proteção de dados demandadas atualmente.
Seu contexto vem do entendimento que uma das maiores vulnerabilidades em cibersegurança é o fator humano. Muitas empresas confiam sempre em usuários e dispositivos, isso faz com que vários dados estejam desprotegidos.
A arquitetura do Zero Trust é um conceito de cibersegurança que impõe a autenticação e autorização de todos os usuários. Ou seja, jamais confiar em perfis antes que eles sejam devidamente verificados anteriormente.
Essa estratégia permite que a empresa que a aplica libere apenas os conteúdos fundamentais para o trabalho ou atividades de cada usuário, sem que ele tenha acesso a outros dados, espaços e documentos.
Além disso, no conceito Zero Trust, há uma revisão feita pela equipe de T.I da empresa para conferir a movimentação do tráfego da rede, entre outras ações. Assim, a empresa tem acesso às ações de usuários, suas localizações e dados.
Por que o conceito de Zero Trust é importante?
Esse é um dos momentos mais propícios para que sua empresa aplique o conceito de Zero Trust no setor de segurança da informação.
O cenário de aumento do trabalho remoto ou híbrido fez com que diversas redes e dados ficassem desprotegidos. E a proteção de firewalls ou VPNs pode não ser o suficiente para evitar os ciberataques.
Ainda mais agora, que os regulamentos da LGPD estão sendo aplicados de forma completa em empresas de todos os setores, e a proteção de dados torna-se cada vez mais uma questão que traz maior credibilidade às marcas.
O Zero Trust vem como uma alternativa mais forte e eficaz contra os cibercrimes, principalmente ao roubo de dados e informações sigilosas.
Outra vantagem da estratégia é que ela aumenta a capacidade da realização de uma investigação mais detalhada, ou uma auditoria.
O aumento do controle do tráfego, sabendo o que cada usuário fez ou tentou fazer dentro da rede é outro benefício do Zero Trust.
É exatamente o que foi explicado mais resumidamente anteriormente: esse é um conceito que escolhe primeiro se proteger e depois confiar.
Vale ressaltar que o Zero Trust apresenta um custo-benefício muito interessante. Sem investimentos muito caros, ele também ajuda a empresa a determinar onde os maiores valores podem ser aplicados para melhor segurança da empresa.
Como aplicar o Zero Trust em sua empresa
Primeiramente, é importante ressaltar que o Zero Trust não é um produto e sim um conjunto de ações e tecnologias que juntos previnem sistemas, redes e arquivos de serem invadidos, corrompidos ou roubados.
Para aplicar o conceito de Zero Trust em sua empresa é necessário que, antes de tudo, você veja e sinalize quais arquivos online e digitais precisam de mais atenção e proteção.
A partir de então, é importante que sua equipe de segurança da informação controle o acesso dos usuários, para que eles consigam ver e utilizar apenas os ambientes que realmente precisam.
Como falamos, isso tudo pode ser possível por meio de tecnologias e dispositivos para o controle de usuários. Entre essas ações, a própria criptografia com controle de acesso granular.
Bug Bounty na proteção de empresas
Outra alternativa muito interessante é o investimento em programas de Bug Bounty, que por meio de profissionais de cibersegurança, também conhecidos como hunters, invadem de forma autorizada os sistemas de uma empresa parceira à procura de falhas e bugs.
O Bug Bounty fica cada vez mais conhecido entre as empresas, por ser uma forma de proteção preventiva, que busca preparar os sistemas ou evitar possíveis ciberataques.
Uma estratégia que reforça ainda mais a ideia de proteção antes da confiança.
Quer aumentar a segurança contra ciberataques para sua empresa? A BugHunt, primeira plataforma de Bug Bounty do Brasil, está pronta para te ajudar!Entre em contato com a nossa equipe e entenda melhor como os hunters podem trazer mais proteção para o seu empreendimento.