Quem nunca teve um arquivo corrompido? Durante os processos de transferência e download, é muito comum que haja interferências maliciosas que corrompem a integridade dos dados, o que pode representar um risco para os processos de uma empresa. Neste contexto, o checksum surge como um recurso de checagem que confere se os dados foram, ou não, violados.

Quer saber mais sobre o checksum e como ele funciona? Prossiga a leitura deste artigo e saiba mais!

O que é checksum?

Checksum – ou soma de verificação, em português – é uma técnica utilizada para verificar a integridade de dados durante a transmissão ou armazenamento, que funciona como uma assinatura digital e, assim, ajuda a verificar se os arquivos estão intactos e não foram modificados indevidamente.

Vale ressaltar que o checksum é calculado em dois momentos: no ponto de origem, antes da transmissão ou armazenamento, e no ponto de destino, após a recepção ou recuperação dos dados. Desta forma, é feita uma comparação entre os dois valores de checksum, possibilitando verificar se os dados recebidos são os mesmos que foram enviados ou armazenados originalmente.

Como o checksum funciona?

O funcionamento do checksum é relativamente simples, podendo ser dividido em algumas etapas básicas. Aqui está uma visão geral do processo:

Cálculo do checksum na origem

Nesta primeira etapa, é feita a seleção dos dados e a escolha do algoritmo de checksum que será usado para calcular o valor compacto do arquivo. Além disso, o resultado desse cálculo é um valor de checksum, que é significativamente menor do que os dados originais.

Transmissão ou armazenamento

Aqui, é feita a transação dos arquivos. Isso significa que os dados e seu valor de checksum são enviados ao destinatário ou armazenados juntos.

Verificação do checksum no destino

Após o recebimento dos arquivos no destino, o primeiro a se fazer é aplicar o mesmo algoritmo de checksum para gerar um novo valor baseado nos dados recebidos. Com base nisso, deve ser feita uma comparação entre os dois valores obtidos, o da origem e do destino.

Resultado da verificação

Com o resultado em mãos, é possível saber se os dados foram ou não corrompidos. Ou seja, se os valores coincidem, significa que os dados não foram alterados e estão íntegros. E, se os valores não coincidirem, indica que os dados podem ter sido alterados ou corrompidos.

Como gerar um checksum?

Como você pôde perceber, gerar um checksum é um processo técnico que envolve a aplicação de um algoritmo específico aos dados para os quais você deseja calcular o checksum.

Diante disso, confira um passo a passo básico para geração de um checksum:

1º passo: escolha o algoritmo de checksum

Existem vários algoritmos de checksum disponíveis, como MD5, SHA-1, SHA-256, entre outros. Vale ressaltar que cada algoritmo tem suas próprias características e níveis de segurança.

2º passo: selecione os dados

Determine quais dados você deseja calcular o checksum. Isso pode ser um arquivo, uma mensagem de texto, ou qualquer conjunto de dados e informações que serão compartilhados.

3º passo: use uma ferramenta ou biblioteca

Você pode usar uma ferramenta de linha de comando ou uma biblioteca de programação que implementa o algoritmo de checksum escolhido. Por exemplo, em sistemas Unix/Linux, você pode usar o comando md5sum ou sha256sum. Em linguagens de programação como Python, há bibliotecas disponíveis para calcular checksums.

4º passo: execute o cálculo do checksum

Utilize a ferramenta ou biblioteca selecionada para calcular o checksum dos seus dados. Isso geralmente envolve executar um comando ou uma função específica, passando os dados como entrada.

Qual a importância do checksum para segurança da informação?

Visto que o checksum é uma boa prática de segurança porque permite verificar a integridade dos dados durante a transmissão, armazenamento e processamento, ao gerar um checksum para um conjunto de dados, é possível detectar qualquer alteração acidental ou intencional nos dados.

Em um contexto de altas ameaças cibernéticas, isso é essencial para garantir que as informações não tenham sido corrompidas, manipuladas ou comprometidas de alguma forma.

Isso ajuda a garantir a confiabilidade e a precisão dos dados, especialmente em ambientes onde a integridade das informações é crítica, como em sistemas de segurança, transações financeiras, transferência de arquivos, entre outros.

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